07 fevereiro 2009

Ler

.
Ler
.
. A cabeça
de quem lê pouco
fica oca.
.
Pra disfarçar
não adianta
usar boné
usar touca.
.
Dá um croque nela
sai um som de panela
sai barulho de porongo.
.
Da cabeça
de quem nada lê
sai um estrondo.
Buuuuuummmmmm!
.
.

5 comentários:

dade amorim disse...

Muito verdadeiro, Leonor :)))

Obrigada por seu carinho, você é muito bem-vinda. Seus blogs valem a pena.
Beijo.

nydia bonetti disse...

Leonor
Vim agradecer a visita e desejar boas vindas ao LONGITUDES.
Amei teus blogs. É mesmo maravilhoso o mundo das palavras...
Bom fim de semana!
Beijo.

☆Lu Cavichioli disse...

poeminha super inteligente e verdadeiro!

Leonor, te linkei no meu blog La Femme, vê lá!
Beijão e bom domingo!

Zé Carlos disse...

Oi Leonor, obrigado pela visita. Eu tive sim um outro Blog que se chamava se não me engano Café da Fazenda, mas depois por causa das eleições e do MST atacando aqui por perto, tirei do ar por conter dados de como se chegar na fazenda.
Vc ásceu em Pacaembú, aqui perto no Oeste paulista.
Um beijo grande do Zé Carlos

Bibliotecária de Babel disse...

Que graça de poema!

Agradeço também a visita.
beijos