02 junho 2010



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A poesia é uma pulga,
coça, coça, me chateia,
entrou por dentro da meia,
saiu por fora da orelha,
faz zumbido de abelha,
mexe, mexe, não se cansa,
nas palavras se balança,
fala, fala, não se cala,
a poesia é uma pulga,
de pular não tem receio,
adora pular na escola...
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Só na hora do recreio!
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Sylvia Orthof

(A poesia é uma pulga. São Paulo: Atual, 1991,  p. 3)

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